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Raquel Gaião Silva é a Embaixadora da Juventude para as Alterações Climáticas

Raquel Gaião Silva, bióloga, 24 anos, natural de Viana do Castelo, foi indigitada como Embaixadora da Juventude para as Alterações Climáticas. A jovem aluna de mestrado em Biodiversidade e Conservação Marinha (EMBC) da Universidade do Algarve (UAlg) recebeu esta distinção após a sua participação no concurso The Global Youth Video Competition, organizado no âmbito da Cimeira do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi também uma das vencedoras do prémio Young Researchers’ Award da GBIF – Global Biodiversity Information Facility, uma rede internacional de partilha de dados de biodiversidade, que a permitiu desenvolver a sua investigação.

A candidatura da Raquel Gaião Silva ao concurso promovido pela ONU consistiu num vídeo em forma de minidocumentário sobre a Ocean Alive, uma cooperativa portuguesa dedicada à proteção do oceano, e o trabalho foi apresentado na Cimeira do Clima, que se realizou no passado dia 23 de setembro, em Nova Iorque. O vídeo foi o primeiro selecionado de entre 400 candidatos de todo o mundo. Raquel tem agora viagem marcada para o Chile, onde vai participar na Conferência das Partes (COP25) no próximo mês de dezembro.

Atualmente, a Raquel colabora com a BlueBio Alliance, uma associação privada sem fins lucrativos cuja missão se baseia na promoção de relações e dinâmicas entre stakeholders e promover o empreendedorismo focado em biorecursos marinhos e negócios sustentáveis.

A rede GBIF – Global Biodiversity Information Facility tem como objetivo disponibilizar, em regime de acesso aberto, informação sobre todos os tipos de vida no planeta. A investigação de Raquel Gaião Silva, com o apoio do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e dados disponibilizados pela GBIF, além de outras fontes, incide sobre a influência da temperatura dos oceanos na distribuição de macroalgas ao longo das faixas costeiras de Portugal e Espanha, do Golfo da Biscaia até ao Estreito de Gibraltar. O Nó Português do GBIF está sediado no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa desde 2015, ao abrigo de um protocolo com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O objetivo do nó português do GBIF é apoiar as instituições nacionais na disponibilização de dados de biodiversidade nacionais e internacionais.

Crédito da imagem: Universidade do Algarve